(Data: 07/05/11 Lc. 24. 13-35)
Uma certa senhora
Boa mãe, rainha do
lar,
Chegara finalmente
À idade de se
aposentar.
E dizia com
orgulho
Dos filhos que
educara
Que para fazê-los crescer
Em muito se
sacrificara.
Para fazê-los
estudar
E comer direitinho
Sempre os tratara
Com autoridade e
carinho.
Para praticar judô
E estudar inglês
Para treinar piano
Espanhol e
francês.
Para praticar
esportes
E comer frutas e
verduras.
Para que eles
tivessem vida boa
Ela teve vida
dura.
No entanto dizia
ela,
Diante de uma
constatação
A gente se
aposenta do trabalho
Mas nunca dessa
bênção.
Da maternidade não
tem aposento
Nunca de ser mãe a
mãe deixa
E por mais que
tenha vitórias
Ainda resta alguma
queixa.
Essa mãe que
conversava
Com outra amiga
querida
Trazia escondido
um peso
Que carregaria por
toda vida.
Nunca medira
esforços
para os filhos
educar
no entanto tinha
um arrependimento
que precisava
confessar
agora que os
filhos estavam
em adulta idade
ela reconhecia seu
erro
com pesar, é
verdade.
Pois fazendo um
tudo
Para
satisfazer-lhes o material.
Esquecera-se o
mais importante
Da saúde
espiritual.
E não falava das
drogas
Nem de outros
vícios tantos.
Mas falava de uma
culpa maior
Que lhe causava
maior pranto.
Aos filhos nunca
ela falara
Do que dá mais
felicidade
Não lhes
apresentara o salvador
Não lhes falara da
eternidade.
Queria que quando
crescessem
Eles pudessem
escolher
Se iriam para a
igreja
Se em Jesus
queriam crer
Mas eles cresceram
e então
Veio o
arrependimento
Ela compreendeu
que é de criança
Que se passa esse
ensinamento.
E agora com pesar
Ela via os filhos
queridos
Vivendo uma vida
de rei
Longe de Jesus
querido.
E pensava no
inferno
Que sofreriam
eternamente
E seu coração
sofria
Com pesar
infelizmente
Tinha querido o
melhor
Para os filhos que
amava
Mas tinha cometido
o maior erro
E disso não se
perdoava.
Assim também é com
as mães
De todo esse
mundão
Se amam de fato
aos filhos
Devem falar-lhes
da salvação
E se sacrificar se
necessário
Para a igreja os
levar
Pois isso é o que
mais importa
E o maior bem que
podem lhes dar.
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