No Evangelho de
hoje
Jesus nos conta
uma história interessante
E diz que o reino
dos Céus
À festa de
casamento é semelhante.
Na tradição
judaica a festa de casamento
Envolvia toda a
comunidade
Durava uma semana
inteira
E tinha uma
particularidade.
Os noivos tinham
convidados especiais solteiros
Que poderiam se
conhecer durante o “casamento”.
Mas para que isso
acontecesse
Era necessário
estar preparado e atento.
No Evangelho de
hoje
O noivo se demorou
E por causa da
falta de azeite
Com ele, cinco
moças perderam o encontro.
Jesus é o noivo
que ainda não voltou
A chama acesa da
lamparina é nossa fé.
Mas, para
esperarmos o noivo voltar
É necessário
termos reservar extras de fé.
Pois confessamos
no credo apostólico
Que Deus o mundo
criou
Deu-me a vida e
muitos bens
E sua
administração a mim confiou.
Por isso
confessamos
Conforme se
encontra nas Escrituras
Que Deus a mim
criou
A mim e a todas as
criaturas.
E me deu corpo e
alma
Olhos e ouvidos
Todos os membros,
Razão e todos os
sentidos.
E ainda os
conserva.
Dá-me casa,
vestes, calçado,
Esposa, filhos e
todos os bens:
Comida, bebida,
casa, lar, campos, gado.
De todo o
necessário para o corpo e a vida
Supre-me abundante
e diariamente.
Protege-me do mal,
livra-me dos perigos
E tudo isso faz
por um motivo somente:
Por sua paterna e divina
bondade e misericórdia
Sem nenhum mérito
de minha parte
Pelo que devo
dar-lhe graças, louvor e obediência.
Isso é certamente
verdade.
Assim confessamos,
portanto,
Que tudo o que
somos e temos
Não constitui
mérito de nossa parte
Mas a Deus tudo
devemos.
Desde a saúde até
o nosso sustento
O Senhor é fonte e
provedor.
E tudo isso Ele
nos dá
Somente por seu
amor.
Ao confessarmos
que Deus
É Pai, Filho e
Espírito Santo
Não confessamos
três deuses
Mas somente um só,
que é santo.
O Pai a nós criou
O Filho nos deu a
salvação
O Espírito Santo
que em nós habita
Nos dá a
santificação.
Cristo Jesus
verdadeiro Deus
Desde a eternidade
do Pai foi gerado.
Nascido da Virgem
Maria, é meu Senhor
Pois me remiu a
mim, homem perdido e condenado.
E com seu Santo e precioso
sangue
E com sua paixão e
morte inocente
Me resgatou dos
pecados, da morte e do poder do diabo.
Para que eu lhe
pertença somente.
E viva a submisso
a ele, em seu reino,
E o sirva em
justiça eternamente
Pois Ele
ressuscitou dos mortos
Isso é certamente
verdade.
E tal qual ele
ressuscitou
Para eternamente
reinar e viver
Assim eu também
ressuscitarei
Se somente nele eu
crer.
Assim confesso que
Cristo Reatou meus laços com o Pai.
Morrendo na cruz,
meu senhor se tornou
Não porque eu
tivesse merecimento
Mas somente por
seu amor
No entanto, dia a
Escritura
Que JESUS morreu
quando eu ainda era pecador.
Para que eu não me
desvie da minha fé
Em mim age o
espírito Santo Consolador.
Pois não posso
crer em Jesus
Por minha própria
força ou razão
Nem vir a ele
Por causa da culpa
do meu coração.
Mas o Espírito
Santo me chamou pelo Evangelho
Com seus dons me
iluminou
Por seu poder me
santificou
E na verdadeira fé
me conservou.
Assim também
chama, congrega, ilumina e santifica
Toda a cristandade
na terra
E em Jesus Cristo
a conserva
Na única fé
verdadeira.
Assim perdoa a mim
dos pecados
Me ressuscitará no
dia derradeiro
E todos os crentes
e eu
Do céu seremos
herdeiros.
Isso é certamente
verdade
Acerca do
Consolador.
É ele quem me leva
aos cultos
Me congrega no
Divino Amor.
Me convence dos
meus pecados
Me dá o
arrependimento
Me garante a vida
eterna
Sem que eu tenha
merecimento.
E por meio da
Santa Ceia
Fortalece a minha
fé
Para que quando o
noivo voltar
Em Cristo esteja
depositada minha fé.
Para suportar as
ideias contrárias
Que o mundo nos
apresenta
O Espírito Santo
nos conserva
E nossa fé
alimenta.
O pulso mede os
batimentos cardíacos
Façamos esta
comparação
O pulso são as
nossas obras
Nossa fé o
coração.
O pulso mede os
batimentos cardíacos
As boas-obras
medem a nossa fé
Mas assim como o
pulso não faz bater o coração
As obras não nos
dão a salvação.
A minha fé no Deus
Triúno
Eu confesso,
portanto,
Pois sei que Ele
me criou e me salvou
E só por ele serei
herdeiro do Reino Santo.
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