28/10/11
Com
base no original de Gilberto da Silva
Em 31 de Outubro
de 1517, na Alemanha
Um homem passou
apressado por entre a multidão.
Estava trajando
preto conforme costume dos monges
E carregava um
pergaminho na mão.
Eram as 95 teses
que tinham a seguinte introdução:
“Debate sobre o
esclarecimento do poder das indulgências.
Por amor a verdade
e pela necessidade de trazê-la à luz...”
Consta que o
debate começou por causa de uma divergência.
Consta que ao dar
uma penitência
A um sujeito que
se confessava
O homem respondeu
que tinha comprado indulgências
E, portanto, o céu
não o recusava.
A indulgência era
um pedaço de papel
Que os fiéis
compravam
Onde se dizia que
determinados pecados
Já estavam
perdoados.
A ação de Lutero
suscitou
Entre o povo um
extraordinário movimento
O monge participa
de diversos debates
Mas ninguém
consegue demovê-lo de seu intento.
O papa então o
expulsa da igreja
E é intimado a
comparecer perante o imperador.
Ali também ele não
se retrata
Mas agora já tem
um colaborador (es).
Lutero leva sua
obra adiante
Até chegarmos à
igreja Luterana atual
A ideia primeira
não era romper com a igreja
Mas parar de
praticar um grande mal.
Jesus também fala
da reforma
Neste evangelho de
João.
Re-formar
significa dar nova forma
Atribuir nova
formação.
A ideia de reforma
implica
Uma trajetória de
mudança e melhora
Aquilo que não
está bom ou que está estragado
Precisa ganhar uma
nova forma.
Mas de que reforma
Jesus falava
Ao dizer que a
verdade eles conheceriam
E se na Sua
palavra eles permanecessem
A Verdade os
libertaria.
Os judeus não
compreenderam
O sentido dessa
libertação
Já que eles não
eram escravos
Nem sofriam ameaça
de escravidão.
Para uma ameaça
mais sutil e perigosa.
Jesus chama a
nossa atenção.
Do domínio do
pecado
Somente Jesus pode
nos dar libertação.
Quando reformamos
uma casa
Temos um detalhe a
observar:
Quando os
trabalhos terminam
Não queremos fazer
mais nada.
Assim nós nos
acomodamos
E deixamos o barco
correr
A casa volta a se
deteriorar novamente
E outra reforma
precisamos fazer.
Semelhante é o
problema dos judeus
Que em nosso texto
se ornaram cristãos.
Acreditavam que
sua trajetória cristã
Estaria completa
após a conversão.
Só problema dos
judeus?
Ou um problema de
todos nós?
Facilmente nos
acomodamos
E de Deus
esquecemos a voz.
Esquecemos que a
vida cristã
Uma reforma diária
implica
Em diariamente
ouvir a voz do mestre:
“Eu sou o caminho,
a verdade e a vida...”
Mas o Reformador,
ao falar sobre o Batismo
Disse que o velho
homem em nós deve morrer diariamente
Saindo e
ressurgindo novo homem que viva
Em Justiça e
pureza diante de Deus eternamente.
Assim, nossa vida
cristã
Precisa estar em
reforma constante,
Um constante
confrontar a nós mesmos
Que deve se dar a
todo instante.
Um ser, julgar e
agir
De nossas
palavras, atitudes e pensamentos
Para que dos
poderes que Cristo nos libertou
Escravos não mais
nos tornemos.
Muitas pessoas só
conseguem se olhar no espelho
Se de maquiagem o
rosto estiver cheio.
Ver a nós mesmos
de “cara limpa”
Só é possível por
meio da fé.
Isso não é tarefa
fácil.
Pois é grande o
orgulho em nosso peito
Temos uma natural
resistência contra Deus
E uma natural
cegueira aos nossos “defeitos”.
A história da
queda no pecado
De nossa fraqueza
é uma grande demonstração:
O homem culpou a
mulher, esta à serpente.
É, ao mesmo tempo,
justo e pecador o cristão.
Quando nos olhamos
de forma “maquiada”
Agimos igual à
igreja da época de Lutero.
Pois cumprir a
vontade de Deus implica
Fazer a vontade de
Deus e não o que eu quero.
Para não se
enganar deve o cristão
Olhar para dentro
do interior seu
E em vez de se
olhar com olhos humanos
Deve olhar-se com
os olhos de Deus.
O nosso parâmetro,
portanto,
Encontra-se na
Bíblia Sagrada.
Foi usando a
Palavra de Deus como regra
Que Lutero viu que
a igreja estava errada.
A justificação
pela fé:
É assim que tudo
começa.
Também na nossa
vida
A base deve ser
essa.
Essa verdade que
nos liberta
Nos dá a certeza
da liberdade
É presente de
Deus, graça pura
E certeza de
continuidade.
Deus espírito
Santo nosso coração reforma.
Sua obra não
termina na conversão.
É necessário
permanecermos na Palavra
Reformando
diariamente nosso coração.
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