sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O tempo: mordomia e administração



Quando paramos para olhar
Fotos de amigos que já “se foram”
Acabamos por nos perguntar:
“Como foi o encontro com o Senhor”.

Será que eles estavam preparados?
E será que eu estou?
Porque se todos morrem um dia
Com certeza eu também vou.

Um dia vamos morrer
Resta-nos pedir como pediu Moisés:
Para que tenhamos sabedoria
E, principalmente, fé.

Ao pensarmos sobre a verdade do tempo
E o quanto é curta nossa vida na terra
Devemos lembrar que todo tempo é tempo de Deus
Pois em Deus tudo começa e se encerra.

Foi Deus quem nos deu o tempo.
No começo as pessoas viviam muitos anos:
Mais de 500 até Noé
Depois em torno de 120 anos.

De repente são cortados nossos dias
E aos 70/80 pára o nosso coração.
No entanto esses anos só trazem
À nossa vida canseira e aflição.

Em outras palavras, é Deus quem determina
O tempo de nossa vida
E para melhor compreender
Uma comparação podemos fazer.

Imagina que você tem uma conta
Com saldo de 86.400,00. Diário.
A cada noite seu saldo é zerado
Para o dia seguinte não pode ser transferido, é claro.

Então você gasta todo o seu saldo
Sem nada perder ou debitar.
Desse banco todos somos clientes
E a razão vou explicar.

Todas as manhãs recebemos
Em nosso dia creditados
86.400 segundos de vida
Que devem ser bem aproveitados.

Todas as noites, o saldo é debitado como perda.
Todas as manhãs nossa conta inicializada
Invista bem esse presente
Pois a contagem do relógio não pode ser parada.

(Sl. 90. 12) “Faze com que saibamos como são
Poucos os dias de nossa vida
Para que tenhamos um coração sábio”
A bíblia assim nos ensina.

Precisamos ser constantemente lembrados
De como é curta e incerta nossa existência.
“Como a sombra são os nossos dias sobre a terra,
E não temos permanência”.

Depois vem a exortação para se redimir o tempo
Pois o tempo de vida nosso e de nossos semelhantes
Não será, além do que permitir a vontade de Deus,
Acrescido em um só instante.

A morte para nós e para eles
O fim dessa oportunidade marcará.
Além de sermos de Cristo, é necessário
Nossos semelhantes para o Senhor ganhar.

Como não sabemos o dia de nossa morte
Nem o dia da volta do Senhor
Devemos estar preparados
Para não sermos excluídos pelo Salvador.

O Evangelista Mateus assim nos diz
Que se o homem soubesse que o ladrão viria
Não deixaria a casa ser arrombada
Pois constantemente vigaria.

Bem-aventurado aquele servo
A quem o Senhor, quando vier,
Achar fazendo assim:
No exercício pleno de sua fé.

Mas no nosso cotidiano
No nosso mundo corrido e competitivo,
Elegemos nossas prioridades
E deixamos o restante ser corrompido.

A nossa atitude deve ser
Como confessou o rei Davi:
“Tu és o meu Deus.
Nas tuas mãos estão os meus dias...”

Precisamos ouvir e atender Jesus
Para buscar um primeiro lugar
O Seu Reino e a Sua Justiça
E as outras coisas deixar o Senhor acrescentar.


Deus estabeleceu prioridades
Para um saudável estilo de vida.
Devemos ter tempo diário para Deus
Para o trabalho, o lazer e a nossa família.

O tempo que empregamos na leitura da palavra de Deus,
na oração, na freqüência ao culto da igreja,
na escola dominical, no ensaio dos hinos,
na reunião dos departamentos,

integrando uma comissão para auxiliar o trabalho da igreja,
na visita a enfermos, velhos, viúvas e órfãos,
é tempo devotado a Deus de maneira bem especial.
Tempo assim empregado traz recompensas especiais:

satisfação e alegria em nossa vida,
enriquece e abençoa a vida dos outros.
O exemplo de Jesus é bem característico
e é relatado em João 9.4:

“É necessário que façamos
as obras daquele que me enviou,
enquanto é dia; a noite vem,
quando ninguém pode trabalhar”.
 
Na igreja do senhor
Há trabalho para todos
Pois na construção do reino
É indispensável cada tijolo.

Cada um é mordomo de Deus
Cada um prestará contas de seus atos.
“Hoje é tempo de glorificar a Deus”.
É necessário que estejamos preparados. 

Mt. 25.14-30   12/11/2011


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